Chase Carey, executivo-chefe da Liberty Media, admitiu que o grupo detentor da Fórmula 1 está considerando impor um limite de orçamento na categoria. Atualmente, os últimos movimentos dos novos proprietários da F1, levaram a Ferrari ameaçar sair da categoria, e a Mercedes também não aprovou a ideia de impor um limite nos gastos. Isso tudo levou recentemente Ross Brawn a buscar formas para cessar as ameaças de saída da Scuderia Italiana.
Mas o executivo-chefe diz que o esporte deve fazer algo sobre os custos que crescem violentamente. “Todos concordam que não faz sentido gastar tanto dinheiro como algumas equipes fazem. Isso não significa que queremos piorar o esporte ou a tecnologia, mas precisamos olhar para como as equipes gastam seu dinheiro – e quanto gastam”, disse Carey à revista alemã “Auto Bild”.
Um rumor é que a Liberty está buscando regular um limite de orçamento de 150 milhões de dólares, o que definitivamente reduziria as despesas dos maiores times como Ferrari e Mercedes. Carey disse: “Eu não quero falar sobre números aqui, mas para um limite de orçamento você precisa de regras e consequências para tentar enganar os acordos. Os antigos proprietários fizeram um excelente trabalho, mas o mundo está mudando e muito potencial foi perdido nos últimos anos “, acrescentou Chase Carey.
O executivo americano disse que Ferrari e Mercedes são “extremamente importantes” para a Fórmula 1, mas a consideração mais importante é produzir “fãs felizes”. “Tudo o resto é secundário”, disse ele. “Eu quero um esporte saudável para os fãs, mas também para as equipes”, continuou Carey.
“Meu objetivo é que novas equipes entrem na Fórmula 1 – investidores particulares e também grandes fabricantes. É um fato que ninguém queria comprar a Manor – nem mesmo por um dólar. Isso não pode acontecer. Não deve haver uma equipe que ninguém queira comprar “, disse Carey em referência a equipe que fechou as portas por problemas financeiros.