Carlos Sainz assinou um acordo para juntar-se à Renault e disparou uma série de mudanças em efeito dominó que assegurará os motores da montadora francesa à equipe McLaren para 2018, segundo informa a revista britânica ‘Autosport’.
Enquanto as notícias do progresso dos esforços da McLaren para mudar dos motores Honda ainda não vem à público, os desenvolvimentos nos bastidores têm acontecido e parecem terem dado certo.
Fontes confirmaram que o acordo de Sainz foi assinado como parte de um flerte com a Renault ao terminar seu contrato com a Toro Rosso mais cedo.
Com o acordo de Sainz assinado, isto abre caminho para a Toro Rosso acertar uma troca para os motores Honda para o próximo ano, que em troca assegura que a McLaren conseguirá correr com os motores Renault em 2018.
Depois de um fim de semana franco no GP da Itália, onde as discussões sobre os problemas entre McLaren e Honda foram intensas, surgiu que Sainz se tornaria parte chave da equação.
A Renault indica que queria algum incentivo para trocar seu contrato com a Toro Rosso pela McLaren.
Com Sainz, a montadora francesa agora tem um jovem talento para correr ao lado de Nico Hulkenberg e ajudar seus esforços para subir no grid.
Apesar do acordo ser para 2018, fontes sugeriram que Sainz poderia juntar-se à Renault ainda para o GP da Malásia deste ano se a equipe decidir não continuar com Jolyon Palmer.
Se isto acontecer a partir de Sepang, então é provável que será dada uma chance a Pierre Gasly para correr ao lado de Daniil Kvyat na Toro Rosso.
Nenhuma decisão foi tomada em relação ao substituto de Sainz para 2018, mas um candidato seria o jovem protegido da Honda, Nobuharu Matsushita, que provavelmente será liberado da sua função de piloto de desenvolvimento da McLaren.
No entanto, Matsushita ainda não tem pontos suficientes em sua superlicença para correr na F1, e precisa ter um final mais forte em sua temporada 2017 de Fórmula 2 para assegurar a terceira posição para conseguir os 40 pontos necessários para poder ser promovido.
O acordo entre Sainz e Renault liberou o caminho para a Toro Rosso completar uma troca para os motores Honda, com a equipe sediada em Faenza também recebendo caixas de câmbio da McLaren para usar com a unidade de potência japonesa.
Uma vez que o acordo Toro Rosso-Honda foi finalizado, então a última coisa a ser resolvida será o contrato da McLaren com a Renault – apesar de provavelmente ser só uma questão de formalidade.
É provável que todos os acordos sejam concluídos até o começo da próxima semana, para assegurar que os anúncios sejam feitos durante o fim de semana do GP de Cingapura.