F1
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15 de maio de 2024 15:06

CEO da F1 avalia possibilidade de motores mais barulhentos para 2030

A Fórmula 1 pode estar prestes a ficar bem mais barulhenta. Stefano Domenicali, CEO da categoria, afirmou que está avaliando opções para aumentar o ronco dos motores a partir de 2030.

A F1 já foi conhecida pelo barulho ensurdecedor de seus motores, especialmente na era dos V10 que chegavam a ultrapassar 20.000 rpm. O som diminuiu com a entrada dos V8 em 2006 e sumiu quase por completo com os V6 híbridos introduzidos em 2014.

Mesmo com a nova geração de motores híbridos prevista para 2026 devendo ser mais barulhenta que a atual, Domenicali busca soluções ainda mais sonoras para o futuro. “Assim que as regras de 2026 estiverem definidas, começaremos a pensar nos próximos passos, como o motor de 2030”, disse Domenicali.

“É uma consideração pessoal minha, ainda não compartilhada com as equipes, mas já discutida com a FIA, que se os combustíveis sustentáveis funcionarem, precisaremos avaliar cuidadosamente se devemos continuar com a tecnologia híbrida ou se haverá soluções melhores disponíveis”, completou.

A chegada dos combustíveis 100% renováveis em 2026 para os motores a combustão interna (ICE) da F1, abre a possibilidade de abandonar o sistema híbrido. Afinal, um dos principais problemas dos híbridos é o peso adicional, algo que a F1 e a FIA tentam reduzir na próxima atualização em 2026.

Motores puramente ICE em 2030 resolveriam a questão do peso e trariam de volta o tão saudoso barulho. “Manter a solução de unidade de potência híbrida também para 2026 causará um aumento significativo de peso”, afirmou Domenicali.

“Comparando a previsão para o carro de 2026 com um de dez anos atrás, vemos que o peso se tornou um problema importante. Todos os pilotos gostariam de carros mais leves, e eu, pessoalmente, também gostaria de um som um pouco mais alto. Estamos trabalhando para tentar aumentar o número de decibéis. Pesquisas indicam que todos os mercados e faixas etárias desejam um som melhor, assim como a energia e a vibração que apenas um certo tipo de motor é capaz de transmitir na pista”, finalizou o CEO da F1.



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