A Fórmula 1 tomará medidas para reduzir as emissões nos próximos anos, mas o esporte “nunca será elétrico”. Assim afirma Stefano Domenicali, chefão da F1, em entrevista ao jornal italiano ‘Il Sole 24 Ore’.
Esta semana, o Parlamento Europeu assinou um acordo alcançado pelos estados-membros europeus no ano passado. Ele estipula que nenhum carro novo a gasolina e diesel pode ser vendido a partir de 2035. Também exige que os carros novos emitam 55% menos em 2030 em comparação com 2021.
Domenicali critica as regulamentações sobre a transição energética. O CEO do Formula 1 Group acusa os políticos de estabelecerem metas impossíveis e terem uma abordagem ideológica dos carros elétricos. “É possível tornar-se livre de emissões sem modificar os motores ou jogar fora os carros existentes”, argumenta o ex-chefe da equipe Ferrari.
Se depender de Domenicali, a F1 nunca será totalmente elétrica como na Fórmula E. Mas o esporte não está parado no desenvolvimento de métodos e técnicas mais sustentáveis. Por exemplo, atualmente está trabalhando em gasolina sem emissões, que o chefe da F1 diz que “também pode ser usada por aviões e navios”.
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