A Red Bulll anunciou depois de meses de especulações que terminará sua parceria com a Renault no final desta temporada e que a partir de 2019 sua nova parceira para o fornecimento de motores será a Honda.
As relações entre a Red Bull e a Renault já vinham se deteriorando, tornando inevitável que este divórcio acontecesse. Essa animosidade entre eles já havia se tornado uma guerra de palavras através da mídia.
Abiteboul, chefe da montadora francesa, afirmou ao site ‘grandprix247.com’, que já esperava por esta notícia e que irão fazer o possível para que a Red Bull se arrependa desta decisão, através dos resultados que esperam obter nas pistas com a volta da montadora com sua equipe própria.
Ele considerou também que a Red Bull não sabia exatamente o que solicitar à Renault por não ter claro qual caminho seguir. Mas para ele, o que mais pesou na decisão foram fatores comerciais e não de performance, técnicos ou esportivos.
Essa ideia já vinha sendo desenhada desde a decisão anterior da Toro Rosso, equipe satélite da Red Bull, que já utiliza as unidades de potência da Honda desde o final de 2017 e também pelo fato de o contrato entre a Red Bull e a Renault terminar no final de 2018.
Diz ainda que a Renault encontrou na Honda o par perfeito, porém para ele, é claro que seja algo relacionado com a performance, porém tem muito mais coisas envolvidas nisso.
Abiteboul, afirmou ainda ao site ‘grandprix247.com’, que em algumas temporadas passadas, a Renault não pôde fornecer tudo o que a Red Bull buscava pois estavam concentrando esforços na consolidação de seu próprio time, o Renault Sports F1.
A Red Bull e a Renault já formaram um time dos sonhos quando venceram por quatro temporadas seguidas os campeonatos de construtores e pilotos com Sebastain Vettel, entre 2010 e 2013.
Durante estes “dias de glória”, Vettel e seu companheiro de equipe Mark Webber, venceram juntos 47 grandes prêmios, porém desde 2013, as vitórias foram raras, sendo só 10 desde então e nenhum título mundial.