Chefes da Mercedes e Red Bull elogiam F1 Academy: “Bom ver mais mulheres chegando”

A F1 Academy, categoria totalmente feminina que estreia em 2023, está deixando boas primeiras impressões. Para Toto Wolff e Christian Horner, a iniciativa de sua criação é algo que vai trazer apenas benefícios.

A principal categoria do automobilismo anunciou a medida para a estreia deste ano. O principal objetivo é preparar jovens competidoras a terem um primeiro passo dentro do esporte a motor e conseguir, assim, subir a escada até a F1.

Até o momento, as informações divulgadas é que serão cinco equipes – ART Grand Prix, Campos Racing, Carlin, MP Motorsport, PREMA Racing – todas presentes na Fórmula 3 e Fórmula 2. Ainda, cada time terá três carros.

Ao total, o calendário terá 21 corridas – serão sete finais de semana, um em conjunto com a F1, com três provas cada – além de 15 dias de testes oficiais.

Avaliando a F1 Academy, Horner, chefe da Red Bull, deixou seus elogios. “Acho que é algo bom para a F1 está envolvida. É ótimo ver cada vez mais mulheres chegando ao esporte em todos os níveis, como pilotas, designer de carro, vemos cada vez mais mulheres para cima e para baixo no paddock em funções técnicas, papeis operacionais”, disse.

“Acho que é tudo sobre inclusão e acho que é ótimo. Acho que há muito interesse das jovens também, com uma audiência nova feminina que está seguindo a F1. Isso só vai ver mais e mais pessoas, meninas, querendo se envolver nas categorias de base”, opinou.

“Então, há um maior grupo de pilotas vindo, há mais engenheiras, a F1 é animadora e aberta para abraçar a inclusão e diversidade”, completou o dirigente.

Toto complementou a fala do colega e adversário. “Acho que a iniciativa iniciada pela F1 é muito boa e importante: carros menores, muitos testes. Espero que a categoria possa identificar uma jovem kartista e pilota júnior, pois já há algumas boas na W Series”, ressaltou.

“Essas podem participar, podem ter muito tempo de pista e, eventualmente, as melhores subirem para a Fórmula 4 ou Fórmula 3. Se nós deixarmos a base mais forte, podemos trazer uma garota, uma mulher à F1, mas precisa ser competitiva. Acho que esse é o fator mais importante”, encerrou.