Com alta inflação na Europa, Brawn diz que teto orçamentário da F1 será revisto

O diretor da Fórmula 1, Ross Brawn, deu a entender que uma solução para os problemas em torno do teto orçamentário do esporte está em andamento.

Desde o ano passado, as equipes têm um limite de custos a ser respeitado. Todas as operações está 145 milhões dólares, excluindo unidades de potência, marketing e hospitalidade, viagens de equipe, demonstrações de carros e operações de patrimônio e os salários de pilotos. Mas o limite foi reduzido para 140 milhões dólares nesta temporada, com mais 5 milhões de dólares previstos para serem retirados no próximo ano.

No entanto, ao mesmo tempo, o Reino Unido, onde estão sediadas sete das 10 equipes, está vendo a inflação subir em sua taxa mais alta em 30 anos com uma crise de custo de vida. Em geral, os custos de frete aumentaram, enquanto a carga foi atrasada em vários pontos do trânsito.

Um dos exemplos desse problema foram os atrasos da Haas nos testes de pré-temporada da F1 e a MotoGP na rodada da Argentina, bem como várias equipes de F1 no Grande Prêmio de São Paulo da temporada passada.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, pediu uma revisão com “grau de urgência” antes do GP da Arábia Saudita, a fim de garantir que as equipes tenham uma chance justa de chegar ao limite.

Sobre isso, diretor da F1, Ross Brawn, garantiu que uma revisão precisará ser feita. “Acho que o aumento da inflação precisa ser revisto. Quando essas regras foram desenvolvidas, a inflação era relativamente baixa e previsível e agora é alta e imprevisível”.

“Se você olhar para as taxas de inflação que se aplicam a empresas industriais, como uma equipe de F1, você tem energia, materiais, todas as coisas que exigem despesas. Então, acho que há uma solução para isso”, afirmou Brawn.

 

 

 

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