A Comissão Europeia decidiu não avançar com uma investigação sobre possíveis barreiras anticompetitivas na Fórmula 1. A análise foi motivada por uma questão levantada em outubro pela parlamentar Christine Anderson, que alegava que a negativa à entrada da Andretti na categoria, representava uma violação aos artigos 101 e 102 do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.
Anderson acusou a Liberty Media, proprietária da F1, e as equipes atuais de atuarem como um ‘cartel’ ao impedir a concorrência com novos times, como a Andretti. A entrada da equipe americana foi rejeitada para 2026, mas permanece em aberto para 2028, caso a General Motors, sua parceira, consiga viabilizar um motor para o projeto.
Essa resposta veio da vice-presidente executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, responsável pela área de concorrência. Segundo ela, com as informações limitadas disponíveis, não é possível concluir que as barreiras de entrada na Fórmula 1 sejam fruto de práticas anticompetitivas.
“Com base nas informações limitadas disponíveis à Comissão sobre as alegadas barreiras de entrada na Fórmula 1, não é possível avaliar se essas barreiras resultam de condutas anticoncorrenciais que violem o Artigo 101 e/ou o Artigo 102 do Tratado sobre o Funcionamento da UE”, afirmou Vestager.
A comissária também afirmou: “O órgão não está considerando medidas nem planejando investigar os impactos das alegadas barreiras na inovação, empregos e competitividade do setor de automobilismo e automotivo na UE”. No entanto, deixou claro que a Comissão está aberta a revisar qualquer evidência concreta apresentada por partes interessadas.
Enquanto isso, investigações similares sobre a recusa à entrada da Andretti seguem em andamento nos Estados Unidos, com o Senado e a Câmara dos Representantes também analisando o caso.
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