Ross Brawn admitiu que a saída de Bernie Ecclestone do cargo de chefe da Fórmula 1 pode levar os promotores a pedir taxas anuais de corridas mais baixas.
Ecclestone sempre foi um negociador notoriamente duro e nada sentimental quando se tratava do dinheiro recebido dos circuitos que sediam GPs.
Mas Brawn iniciou sua nova função de diretor esportivo da categoria nesta semana dizendo que promotores em dificuldades, como os da Alemanha e Inglaterra, têm um futuro forte no calendário.
Ao ser questionado pela revista alemã ‘Auto Motor und Sport’ se os promotores podem tirar vantagem da saída de Ecclestone e da chegada da aparentemente mais amigável Liberty, Brawn disse: “Isso pode acontecer. Mas não devemos ignorar o fato de que os promotores têm dificuldades financeiras”.
“Você pode ver isso de duas maneiras. Nós poderíamos pedir menos dinheiro, mas também ajudar os promotores a aumentar seus lucros a fim de que possam bancar as taxas. Nossa visão é que é melhor aumentar a renda para os promotores do que reduzir o custo das corridas”.