Diretor da Mercedes F1 explica os problemas do carro e espera atualizações no GP da Arábia Saudita

O diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin, revelou que a equipe está preparada para trazer “tudo o que puder” para o GP da Arábia Saudita deste fim de semana. Mesmo com um limite de orçamento em que as atualizações podem ser limitadas, a equipe alemã não está perdendo tempo em trazer novas peças para a pista.

Em entrevista ao podcast ‘F1 Nation’, Shovlin explicou as atualizações e espera que elas tenham resultados rapidamente. “Acho que teremos alguns ganhos fáceis, acho que há alguns frutos mais fáceis e o que esperamos é que possamos obtê-los na próxima corrida ou duas. Estamos trabalhando corrida por corrida no momento”.

“A fábrica está preparada para trazer absolutamente tudo o que puder nos próximos dias. Estamos aprendendo a cada dia. Toda vez que o carro está na pista, há muito trabalho acontecendo na fábrica, tentando entender a ciência do que está acontecendo, mas estamos aprendendo. E, se tivermos tiver algo útil para trazer para Jeddah, vamos nos certificar de que podemos levá-lo lá no carro”, disse Shovlin.

Após o GP do Bahrein, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, afirmou que a falta de ritmo em linha reta da equipe se deve em parte ao fato de ter sido forçado a usar níveis de asa mais altos do que seus rivais para neutralizar alguns problemas com o W13.

No podcast, o diretor da equipe explicou um pouco mais sobre os problemas. “Há saltos, o equilíbrio é ruim, há falta de aderência em baixa velocidade, estamos lutando na tração, a dirigibilidade poderia ser melhor, o aquecimento dos pneus não é bom o suficiente. E o carro está um pouco pesado”.

“Há muito para trabalharmos, mas da mesma forma, há muito para melhorarmos e isso nos dá algum incentivo. Porque há um ano, quando estávamos aqui no Bahrein, essa lista de áreas a melhorar não era tão grande quanto agora”, explicou Shovlin.