A Renault trabalhou duro durante o inverno europeu na confiabilidade de sua unidade de potência. O diretor-gerente, Cyril Abiteboul, diz que a Renault não começará imediatamente com a potência máxima. Ele quer primeiro confiabilidade e depois desenvolver mais desempenho.
O time está ciente de que um motor não confiável, na fase de abertura da temporada, pode ter grandes consequências. Afinal, este ano cada carro pode ter o máximo de três unidades de potência para todas as etapas. É por isso que a fabricante optou por uma abordagem mais conservadora. Somente quando o segundo motor for introduzido, a potência aumentará.
“Nós voluntariamente decidimos fazer alguns compromissos com o primeiro motor, para garantir que tenhamos a plataforma certa”, confirma Abiteboul para a publicação ‘Motorsport’. “Se você tem problemas de confiabilidade durante a primeira corrida, isso não afeta apenas à essa primeira: isso afeta toda a temporada, não podemos pagar por isso.”
Abiteboul pretende realizar um plano para toda a temporada, iniciando com um motor com uma boa base, e o desenvolvendo gradativamente até que seja possível aumentar o desempenho. A Renault fez muitas horas de testes durante o inverno europeu, e de acordo com Abiteboul, os resultados foram promissores. A equipe conseguiu fazer mais quilômetros do que nos últimos anos, no entanto, a verdadeira confiabilidade só se tornará evidente durante os testes em Barcelona.
“Executamos 11 vezes mais quilômetros no banco de testes do que no mesmo período no ano passado, visando 70 mil quilômetros no banco de teste antes do início da primeira corrida. “, diz o francês.
Ainda segundo o diretor, o objetivo é começar em Melbourne com o mesmo nível de Abu Dhabi na temporada passada. Segundo Abiteboul, essa é uma base agradável de se trabalhar, evitando a equipe de ser forçada a reverter o motor devido a problemas de confiabilidade ou gerenciamento de temperatura. O motor 2 estará um passo à frente do usado no inicio da temporada, e o motor 3 seguirá a evolução. ”
Quando perguntado sobre o famoso modo de qualificação, muito discutido e usado por equipes como Mercedes, o CEO respondeu: “Estou muito curioso sobre o que sobrou do modo de qualificação agora que existem restrições de combustível e óleo”. Aguarde e veja, temos coisas especiais que não posso dizer agora”.
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