Doença força Marchionne para fora da Ferrari

Sergio Marchionne deixou seu papel como CEO da Fiat e da Ferrari, já que complicações inesperadas de uma cirurgia o impediram de voltar ao trabalho.

Depois de um dia de especulações de que o sucessor de Marchionne seria nomeado, uma declaração da Fiat confirmou que a saúde do italiano se complicou o suficiente para que medidas imediatas fossem tomadas.

Um comunicado dizia: “A Fiat Chrysler Automobiles N.V. comunica com profundo pesar que durante o curso desta semana surgiram complicações inesperadas enquanto Marchionne estava se recuperando de uma cirurgia e que estas pioraram significativamente nas últimas horas.

“Como conseqüência, o Sr. Marchionne não poderá retornar ao trabalho.”

Como resultado dos fatos inesperados, o conselho da Fiat decidiu acelerar um plano de sucessão que estava originalmente sendo implantado para o final deste ano, quando Marchionne deveria deixar o cargo.

Uma proposta foi apresentada para Mike Manley, chefe da empresa Jeep, para ser proposto como o novo CEO da Fiat na próxima reunião de acionistas.

Nesse meio tempo, Manley recebeu autoridade total para agir com todos os poderes do CEO na ausência de Marchionne.

Na Ferrari, o herdeiro da Fiat John Elkann foi nomeado como o novo presidente e a empresa de Maranello disse que proporá aos acionistas que o ex-presidente da Philip Morris, Louis Carey Camilleri, se torne o novo CEO.

Camilleri já recebeu os poderes para garantir que as operações da empresa continuem até que ele tenha sido formalmente nomeado para o cargo.