Dúvidas sobre o real motivo do “afastamento” de Pascal Wehrlein

Pascal Wehrlein deve ficar de fora das próximas duas etapas da F1, na China nesta semana e no Bahrain que acontece na semana que vem. A preocupação continua sendo sua forma física.

O alemão não participou da abertura da temporada 2017 em Melbourne, citando a falta de preparo físico devido a uma lesão nas costas após sua capotagem na Corrida dos Campeões em Janeiro deste ano.

Ele foi substituído por Antonio Giovinazzi, reserva da Ferrari que deixou uma ótima impressão. O italiano correrá novamente no lugar de Wehrlein em Xangai.

Isso “para garantir que Pascal retorne ao cockpit na melhor forma física na primeira oportunidade possível”, anunciou a Sauber em uma declaração, o que pode ocorrer no próximo fim de semana no Bahrain “ou no GP da Rússia”, admitiu a equipe.

“O mais importante para mim é poder treinar intensivamente a fim de assegurar uma performance 100% o quanto antes”, disse Wehrlein.

No entanto, alguns não estão acreditando na história. Tiff Needell, ex-piloto britânico e apresentador de TV, comentou no ‘Twitter’: “Wehrlein acha que não está em boa forma física? Você acha que Giovinazzi já pensou que não estava em boa forma?”

O cinismo de Needell não é isolado. O respeitado diário esportivo italiano ‘Gazzetta dello Sport’ afirmou que o anúncio da Sauber foi feito “um dia depois de Wehrlein ter dito que queria pelo menos participar dos treinos de sexta” na China.

O diário alemão ‘Bild’ também não sabe como interpretar a história de Wehrlein. “Ele já treinou por duas semanas (desde a Austrália) para estar em forma”, disse o correspondente Lennart Wermke.

“Ele é supervisionado por Josef Leberer, que foi fisioterapeuta do grande Ayrton Senna. Mas, de acordo com a Sauber, o ambicioso Wehrlein abriu mão de correr voluntariamente? Ele estará em forma para o Bahrain? Ou há algo mais por trás disso?”