Bernie Ecclestone, o ex-chefe da Formula 1, pensa que a maior categoria do esporte a motor deve mudar para carros totalmente elétricos. Nos bastidores da F1, desde a sua aposentadoria, Ecclestone vem falado sobre o tipo de motor que deveria ser aplicada a partir de 2021, quando as regras da categoria serão alteradas. A “fórmula” do motor para 2021 ainda está sendo discutida, no entanto, provavelmente será uma evolução dos atuais motores V6 turbo.
“Vamos fazer outros tipos de carros, vamos conversar com os fabricantes e começar uma nova F1 totalmente elétrica, uma Fórmula 1 para o futuro”, disse Ecclestone ao jornal ‘The Guardian’.
O ex-chefe britânico, de 87 anos, esteve à frente da Fórmula 1 por décadas, mas se retirou imediatamente depois que a Liberty Media assumiu o controle da categoria após a compra dos direitos. O antigo “chefão” não está mais envolvido na F1, embora tenha o cargo de Presidente Honorário, uma função que segundo ele não tem poder algum.
Ecclestone foi por muito tempo um oponente feroz dos híbridos, com os quais, desde 2014, é realizada a Fórmula 1. No entanto, ele também vê que mais e mais fabricantes estão interessados na Fórmula E e que a motorização elétrica é o futuro. Por esse motivo, ele acredita que a F1 deve abraçar completamente os motores elétricos.
“Os carros podem parecer um carro de F1. O que você sentiria falta é o som, mas não acredito que as pessoas possam querer o antigo som da F1 novamente… é preciso ter coragem para fazer isso (trocar pelos motores elétricos) mas eles precisam fazer.”
O ex-chefe também acredita que os altos bônus que algumas equipes recebem por sua participação, que ele mesmo deu, devem parar em combinação com a proposta do motor.