Foto: AFP/ JOHN THYS
A FIA acredita que o aeroscreen da IndyCar teria protegido Charles Leclerc com menos de 10% da efetividade que o halo, no acidente durante a primeira curva do Grande Prêmio da Bélgica deste ano, no circuito de Spa-Francorchamps.
O aeroscreen é um dispositivo de proteção do cockpit que era uma alternativa esteticamente melhor ao halo.
No entanto, o halo foi o escolhido, e segundo a FIA ofereceu 10 vezes mais proteção para Leclerc quando Fernando Alonso sobrevoou sua Sauber na largada da corrida em Spa.
Uma investigação sobre o incidente confirmou que o piloto monegasco teria sido atingido na cabeça pela asa dianteira de Alonso se o halo não estivesse presente.
Versões do aeroscreen foram testadas pela Red Bull, e também foram usadas em testes da IndyCar, mas foi considerado que traria menos proteção ao piloto comparado com o halo.
“O que vimos com o acidente em Spa é que o tipo de dispositivo testado pela IndyCar provavelmente não teria sido tão eficaz, provavelmente só ofereceria cerca de 10% da proteção que o halo oferece”, disse Charlie Whiting, diretor da FIA.
O halo será completamente redesenhado para a temporada de 2021, com sua estética sendo o principal fator levado em consideração.
“A próxima geração do halo fará parte da atualização do regulamento da F1 planejada para 2021”, disse o diretor de segurança da FIA, Adam Baker.
“É importante ressaltar que o halo é um elemento-chave do conceito do carro desde o início, permitindo uma integração estrutural verdadeira e um design que se mistura visualmente ao perfil do carro”, acrescentou.
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