Empresa britânica não está pronta para “renunciar” à oferta feita para a Force India

Uma empresa britânica de bebidas energéticas que foi rejeitada pela Force India no início deste ano ainda afirma que pode comprar a equipe de Fórmula 1 que foi colocada sob intervenção administrativa na semana passada.

A empresa, Rich Energy, afirmou estar negociando com a Force India ao longo de 2018, mas foi repetidamente reprimida.

Sua última tentativa foi um patrocínio de 30 milhões de libras, uma vez que a Force India enfrentou uma audiência de intervenção administrativa na última sexta-feira, mas a proposta foi rejeitada porque não foi considerada uma oferta que ajudaria a equipe.

Foi proposto o pagamento de duas de parcelas de 15 milhões de libras, que foi considerado insubstancial pelo juiz, dado o peso da dívida da equipe, foi considerado melhor colocar a Force India sob intervenção administrativa.

Seu fornecedor de motores a Mercedes e o patrocinador principal BWT apoiaram uma pressão administrativa que foi trazida pelo piloto da Force India, Sergio Perez, já que todas as partes acreditam que a intervenção administração era a única maneira de colocá-lo em posição de encontrar um comprador adequado.

No entanto, William Storey, da Rich Energy, disse a Peter Windsor, da TV Motorsport, que isso era um jogo “maquiavélico”.

Ele disse que seu consórcio, que afirma ser apoiado por “quatro bilionários”, incluindo os donos do West Ham United Football Club, David Sullivan e David Gold, tinham um contrato para comprar a equipe em maio, mas foi retido por advogados da equipe.

Apesar do apoio esmagador para a Force India ficar sob intervenção na administração, Storey afirma que foi um “resultado totalmente evitável e trágico”.

Storey não especificou quais são os planos”, mas disse que a Rich Energy “estaria na Fórmula 1 mais cedo ou mais tarde”.

“Temos o dinheiro para isso, o modelo de negócios e as razões para isso”, disse ele.

“Depois de passar seis meses trabalhando na Force India, não vamos renunciar a isso da noite para o dia.”

Enquanto Storey afirma que seu grupo é “mais do que capaz de comprar a equipe e certamente está pronto para fazê-lo”, acredita-se que existam quatro outras partes também interessados na Force India.

O atual administrador, FRP Consultoria LLP, agora tem o controle da venda, ao invés do dono da equipe, Vijay Mallya.

Lawrence Stroll, pai do piloto da Williams, Lance, é considerado um candidato extremamente sério.

Outro “pai das corridas” que tem sido citado, é o bilionário russo Dmitry Mazepin, pai do vencedor de corrida na GP3 e piloto de desenvolvimento da Force India, Nikita.

Dois consórcios americanos também foram citados, um envolvendo o chefe da equipe da IndyCar, Michael Andretti, e o pai de seu piloto Alexander Rossi, Pieter, e ainda inclui o ex-chefe de franquia de beisebol Jeff Moorad.

A Rich Energy precisa convencer os administradores e credores, como a Mercedes, de que é mais confiável do que esses concorrentes bem estabelecidos.

Storey disse que sua empresa, que tem apenas alguns anos, deve ser levada a sério porque, apesar de ter apenas números financeiros modestos, há uma significativa liquidez por trás disso.

“Há uma enorme quantidade de pessoas seniors no esporte que viram o nosso dinheiro”, disse ele.