O GP da Bélgica marcou a primeira metade da temporada da F1. Após a bandeira quadriculada em Spa-Francorchamps, a categoria entrou oficialmente em suas férias de verão. Mas afinal, o que é e por que acontece essa pausa no meio do ano?
A pausa entre os meses de julho e agosto são obrigatórias para todas as equipes e pilotos, que precisam ficaram parados por 14 dias como aponta o artigo 21.8 do regulamento esportivo. Precisa haver uma “parada de 14 dias consecutivos entre os meses de julho e/ou agosto”.
Durante essa época, os times precisam, de fato, parar qualquer operação: desenvolvimento do carro, produção de novas peças ou design. Apesar de serviço de manutenção seja permitido, os túneis de vento também precisam ficar inativos.
E por que isso tudo é documentado no regulamento? Para que as pessoas que trabalham nas equipes e também na F1 tenham um tempo garantido de descanso – especialmente com o crescimento constante no número de corridas do calendário.
No final do ano, por exemplo, as equipes do grid estão bastante ocupadas por conta das preparações dos carros para o novo campeonato, os testes pré-temporada normalmente em fevereiro e início do ano em março. Portanto, o meio do calendário é a pausa de todos os membros.
As equipes podem decidir quando tiram os 14 dias consecutivos, normalmente escolhidos em agosto. Com isso, podem levar os carros de volta à fábrica após a última corrida disputada.
Agora, a F1 volta para a pista apenas em 25 de agosto com os primeiros treinos livres do GP da Holanda, em Zandvoort, com o GP acontecendo em 27 de agosto.
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