A Fórmula 1 está considerando um novo sistema de classificação “agregado” que pode ser colocado em prática para o próximo GP da China. Tal ideia veio após reunião de 90 minutos no paddock de Sakhir entre o presidente da FIA Jean Todt, o chefe-executivo Bernie Ecclestone, representantes das equipes e o diretor de automobilismo da Pirelli, Paul Hembery.
Haverá um novo encontro na quinta-feira, quando será divulgado um veredicto oficial. A proposta segue o formato do sistema de classificação de 2015, mas com os pilotos realizando duas voltas cronometradas em cada um dos três períodos, e com o tempo agregado sendo definitivo.
“É um compromisso, e algo que agora todos nós precisamos analisar”, disse Christian Horner, da Red Bull. “Ninguém gosta do atual sistema, de modo que essa ideia é um passo na direção certa. Ele tem elementos do sistema de 2015, o preferido das equipes, mas com cada piloto tendo que fazer duas voltas, com tempo agregado”.
A solução é vista como melhor do que continuar com o atual sistema eliminatório, que é extrememente criticado por todos. Tentou-se fazer um modelo híbrido, com o Q1 e o Q2 sendo mantidos intactos e o Q3 voltando a ser como no ano passado, mas não houve o necessário acordo unânime.
As equipes queriam simplesmente voltar ao que se teve de 2006 a 2015, mas Todt e Ecclestone barraram. Agora chegou-se a um acordo, pois há o grau de imprevisibilidade que desejam os comandantes do esporte, já que um erro de um piloto em uma de suas duas voltas pode comprometer o tempo agregado.
Há um ponto de interrogação sobre o número de jogos de pneus necessários, mas a Pirelli acredita que as equipes tem pneus mais do que suficientes no momento. Mas tal pormenor ainda será mais discutido nos próximos dias.