Os chefes das equipes de Fórmula 1 estão em divergência sobre se a Haas deve receber um tempo extra de teste, depois que a equipe não conseguiu começar a tempo no Bahrein, devido a um atraso no transporte de seus equipamentos.
A Haas não estava pronta para começar suas atividades na pista, quando o Circuito Internacional do Bahrein abriu para testes esta manhã. A equipe já havia informado que isso iria acontecer, após o atraso em um avião que transportava sua carga.
Pietro Fittipaldi só foi para a pista com o VF-22 após a pausa para o almoço. A equipe havia perdido mais de quatro horas de teste até aquele momento, durante as quais seus rivais completaram até 70 voltas cada.
Mattia Binotto, chefe de equipe Ferrari, fornecedora de motores da Haas, disse que apoia os pedidos para que a equipe tenha uma chance extra de testar no domingo, conforme já autorizado pela FIA. O CEO da Williams, Jost Capito, concordou. “Acho que se a equipe não pode fazer meio dia de testes por motivos que não foram culpa dela, acho justo dar as mesmas condições”, disse ele.
O chefe da equipe Aston Martin, Mike Krack, disse que as regras precisam ser aplicadas de forma consistente para que a Haas tenha uma chance extra de testar.
“Se a Haas deve obter uma concessão ou não, acho que isso não cabe a nós comentar”, disse ele. “Eles perderam um dia aqui. As regras são as mesmas para todos. Se eles conseguirem um dia, acho que é do interesse da categoria que eles corram, assim como todos nós.”
No entanto, o chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, disse que a Haas ter permissão para ter mais tempo de teste, não era uma questão simples.
“Acho que você precisa acertar os valores”, disse ele. “Os regulamentos são os regulamentos, e se você começar a abrir para qualquer coisa, até mesmo situações de força maior, aí fica complicado.”
“Todas as minhas simpatias estão com a Haas por eles estarem recebendo meio dia a mais de teste, mas isso precisa ser avaliado. Não é nossa decisão, mas a FIA precisa dar uma direção”, concluiu.
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