F1
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4 de dezembro de 2018 18:07

Ericsson afirma que Sauber esteve em “modo de sobrevivência” nos últimos dois anos e meio

Marcus Ericsson disse que a equipe esteve em modo de sobrevivência por dois anos e meio, lutando para se manter à tona na Fórmula 1, durante a maior parte de sua temporada na equipe.

Ericcson se juntou à equipe em 2015, depois de passar seu ano de novato na Caterham. Depois de um ano bem-sucedido em 2015, o time do Hinwil chegou ao fim da classificação em 2016 e 2017, marcando apenas três, entre os dez primeiros em 41 GPs.

No entanto, 2018 viu a equipe voltar a subir no grid, marcando pontos regularmente, terminando o ano em oitavo lugar, quatro pontos atrás da Racing Point Force India. Ericsson manterá o papel de terceiro piloto da equipe em 2019, com Kimi Raikkonen e Antonio Giovinazzi preenchendo as vagas titulares.

Ericsson descreveu como a maior parte de seu tempo na Sauber foi difícil: “Quando cheguei aqui tivemos um grande começo em 2015 com algumas corridas fortes, resultados fortes, muitos pontos”, disse ele. A partir da metade da temporada, ficou como um tipo de corrida de sobrevivência, por dois anos e meio”.

“Foi um momento muito, muito difícil para a equipe”, continuou ele. “Nós estávamos lutando muito, sendo cada vez menos competitivos, e isso estava dificultando muito como piloto. Nós estávamos realmente no fundo do poço”.

Os planos originais da Sauber para 2018 consistiam em utilizar as unidades de potência da Honda. No entanto, depois que Monisha Kaltenborn foi demitida, Frederic Vasseur foi contratado e ele cancelou quase instantaneamente o contrato, assinando um novo contrato de longo prazo com a Ferrari.

“Conseguimos dar a volta por cima e fazer parte dessa transformação que tivemos nos últimos 12 meses, foi divertido e estou orgulhoso de fazer parte disso”, refletiu Ericsson. “Essa última temporada foi realmente ótima, eu acho que para a equipe e para mim também”.

“Eu estive aqui em todos os momentos ruins e agora, foram bons momentos este ano. Eu me sinto muito parte dessa jornada com a equipe, com tudo o que está acontecendo”.

“É por isso que é triste não continuar, porque agora parece que estamos realmente começando a nos acertar como uma equipe, lutar no grid mais alto, e seria bom continuar no próximo ano. Mas é assim que é. Ainda estou orgulhoso do que fiz e sinto que seria bom continuar no próximo ano”, finalizou Ericsson.

 

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