A F1 sempre estuda maneiras de expandir o calendário e levar a categoria à novas praças. Recentemente, então, começaram a surgir as notícias de uma possível etapa em Ruanda, o que marcaria o retorno do certame ao continente africano em mais de três décadas.
Stefano Domenicali, CEO da F1, anunciou que irá realizar uma reunião em setembro com representantes ruandeses. Tudo isso para debater a possibilidade de levar a principal categoria do automobilismo mundial para o país.
E não é segredo o desejo de Ruanda de servir de palco para um GP da categoria e, assim, marcar o retorno após tanto tempo. Christian Gakwaya, presidente da Federação de Automobilismo de Ruanda, confirmou o interesse em sediar uma prova do calendário em um futuro.
Essa seria uma segunda tentativa do certame em retornar ao continente africano. Algum tempo atrás, houve tentativas de volta ao circuito de Kyalami, palco da última corrida no continente em 1993. Os planos eram de tentar encaixar em uma data de 2024, mas as negociações foram colocadas em pausa – parte das alegações foi por conta da posição do governo sobre a invasão da Rússia à Ucrânia.
A África do Sul recebeu inúmeras provas da F1 no passado. Entre 1962 e 1993, só não foram feitas as provas de 64, 81, e de 86 a 91 – essas últimas por conta do Apartheid. Os pilotos que mais venceram no continente foram Jim Clark e Niki Lauda com três vitórias cada, além de Lotus e Ferrari também terem quatro triunfos cada.
Em 1993, última edição do GP da África do Sul, Alain Prost foi o grande vencedor com a Williams, com Ayrton Senna e Mark Blundell completando o pódio da abertura do campeonato.
Portanto, caso as negociações com Ruanda sejam confirmadas, o continente africano pode retornar ao calendário da F1 mais de três décadas depois – espera-se que integre, no mínimo, em 2026, já que as datas e etapas de 2025 já foram confirmadas pela categoria.
Vale dizer, ainda, que o país irá receber a premiação dos campeões da FIA em sua capital Kigali.