F1: “A solidão é uma coisa real no esporte,” diz Bearman sobre os desafios de ser piloto

Oliver Bearman, piloto de F2, pode se tornar um membro integral da Fórmula 1 a partir da temporada de 2025. No início desta temporada, ele teve a oportunidade de pilotar um carro de F1 quando foi chamado pela Ferrari para substituir Carlos Sainz na Arábia Saudita. No próximo ano, ele competirá pela equipe Haas. Em uma reflexão sincera, Bearman discutiu os desafios e sacrifícios envolvidos na sua jornada para se tornar um piloto de F1.

Para muitos, o mundo do automobilismo pode parecer um sonho, viajando pelo mundo, competindo com os melhores e vivendo a paixão pelo esporte. No entanto, a realidade é bem diferente. Bearman se mudou para a Itália ainda jovem, adaptando seu sotaque e se integrando à Academia Ferrari aos 16 anos, marcando o início de sua trajetória em direção à Fórmula 1.

Em uma conversa com o Podcast High Performance, Bearman falou sobre o que é necessário para alcançar o sucesso no automobilismo: “Nos primeiros dias, são as pequenas coisas como perder momentos com seus amigos e família no fim de semana. No kart, estávamos fazendo 40-45 fins de semana de corrida por ano. Houve algumas noites atrasadas, e eu ia para a escola com pouco sono”, disse Bearman destacando que essas dificuldades iniciais foram apenas o começo.

“Eu senti muita falta deles. Eu questionei o quanto eu queria. Quanto sacrifício é necessário? Foi muito difícil. Em alguns estágios, não havia luz no final do túnel. Foi difícil manter a motivação. A solidão é uma coisa real no esporte de alto nível. Temos horários tão ocupados que as pessoas não podem estar conosco. Agora a luz está lá no final do túnel e eu agradeço ao meu eu mais jovem por ficar com ela”, concluiu Bearman.

O piloto de 19 anos correrá pela Haas na temporada de 2025 ao lado de Esteban Ocon.



Baixe nosso app oficial para Android e iPhone e receba notificações das últimas notícias.