F1: Acusadora de Horner sente-se ameaçada e injustiçada

O caso de Christian Horner, chefe da Red Bull, acusado de má conduta por uma funcionária da equipe, ganhou um novo capítulo. A mulher recorreu da decisão interna que inocentou Horner e levou a queixa para a Comissão de Ética da FIA.

Um amigo próximo da acusadora revelou à BBC que ela se sente ‘muito chateada, irritada, assustada, intimidada e sozinha’. A identidade da mulher é mantida em sigilo por um acordo de confidencialidade, a qual a impede de falar sobre o caso, exceto com o pai e o irmão.

“É impossível para as pessoas entenderem o que ela está passando”, disse o amigo. “Ela não pode falar e não quer falar. Mas posso dizer o que isso está causando nela. Toda vez que pergunto alguma coisa, ela começa a chorar e diz que não tem ninguém para conversar porque não tem permissão para falar.”

A investigação interna da Red Bull, conduzida por um advogado pago pela própria equipe, foi questionada pelo amigo da vítima. Ele também criticou o vazamento de supostas mensagens de WhatsApp entre a mulher e Horner para a imprensa.

“Eu sinto que algumas pessoas acham que é preciso haver culpa dos dois lados, mas isso é injusto”, disse ele. “A questão aqui é: Christian deveria ter feito o que fez como?”

A acusadora segue firme em sua busca por justiça. Ela espera que a FIA investigue o caso, e não descarta levar o caso a um tribunal, o que tornaria todas as informações sobre o corrido disponíveis, algo que não é do agrado da equipe de Fórmula 1, nem de seu chefe, Horner.



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