Depois de não participar do GP da Itália por ter tido uma crise de apendicite, ter passado por uma cirurgia e as complicações que se seguiram, Alex Albon avalia que precisa mesmo das férias da F1 agora, para recuperar a forma física.
Albon foi forçado a ficar de fora da corrida de Monza após ser hospitalizado com apendicite, mas, embora a cirurgia tenha sido bem-sucedida, ele sofreu complicações que resultaram em insuficiência respiratória.
Ele voltou ao grid duas semanas depois para o GP de Singapura, onde disse à imprensa na ocasião, que estava ‘melhor do que o esperado’.
Mas com uma corrida após a outra, seis corridas em sete semanas, seu corpo não teve tempo para se recuperar totalmente, e nem foi capaz de recuperar a forma física total.
“Eu diria que preciso das férias agora para chegar a 100%”, disse ele ao Motorsport.com. “Não tive tempo de treinar para realmente recuperar o condicionamento físico. Mas, falando realisticamente, Singapura foi difícil, o Japão foi 75% e, depois do Japão, me senti muito bem”, disse ele.
Albon terminou sua primeira temporada com a Williams no P19 na classificação de pilotos, com apenas quatro pontos marcados. Ele acredita que a corrida em Monza fez falta para melhorar essa contagem de pontos.
Naquele final de semana, Nyck de Vries o substituiu e se classificou em P13 contra o P16 de Nicholas Latifi, piloto titular da equipe. Mas assim que as penalidades de motor foram aplicadas, De Vries largou em oitavo e Latifi em décimo.
O piloto substituto marcou dois pontos, levando o FW44 para a nona posição no final da corrida.
“Sinto que a maior perda foi não estar saudável para Monza, pois essa teria sido minha principal oportunidade de pontos”, disse Albon. “Fora isso, não tenho certeza.”
Na verdade, o ex-piloto da Red Bull acredita que a Williams aproveitou todas as oportunidades que teve, mas não foram muitas.
“Eu realmente acredito que nos momentos em que tivemos a chance de marcar pontos, nós conseguimos”, continuou ele. “Infelizmente é onde estamos este ano. Foi um ano em que tínhamos tudo para correr bem, mas faltou um pouco de sorte.”
“Não queremos que isso aconteça no ano que vem. Queremos trabalhar duro, realmente resolver os problemas de equilíbrio que tivemos este ano e, se conseguirmos superar isso, acho que, como equipe, poderemos maximizar nossas oportunidades. Isso é bom.”
“Acho que isso mostra que estamos operando da maneira correta. Se conseguirmos um carro melhor, estaremos lutando por melhores oportunidades de forma mais consistente e marcando mais pontos”, acrescentou Albon.
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