F1: Alesi acredita que Vasseur pode repetir “era Schumacher” na Ferrari

O ex-piloto de Fórmula 1, Jean Alesi, acredita que a Ferrari tem tudo para voltar ao topo da categoria com Frederic Vasseur no comando. A Scuderia não vence o campeonato de pilotos desde 2007 (Kimi Raikkonen) e o de construtores desde 2008 (ano do primeiro título de piloto de Lewis Hamilton, então com a McLaren).

Alesi, que correu pela Ferrari entre 1991 e 1995, enxerga em Vasseur, a pessoa certa para replicar o sucesso da era Michael Schumacher. O alemão substituiu Alesi na Ferrari, e ao lado do então chefe de equipe Jean Todt, conquistou cinco títulos de pilotos e seis de construtores consecutivos entre 1999 e 2004.

“Fred Vasseur está fazendo um bom trabalho para dar consistência à Ferrari”, disse Alesi, de 59 anos, ao Motorsport.com. “Tenho a impressão de que ele está repetindo o extraordinário trabalho de Jean Todt quando chegou em Maranello, construindo uma equipe que deu origem à era Schumacher. Espero que os especialistas em motores da equipe consigam construir uma unidade de potência competitiva para o novo regulamento que entrará em vigor em 2026.”

Apesar de reconhecer a competitividade atual da Ferrari, Alesi acredita que a equipe pode alcançar patamares ainda mais altos. Para isso, ele sugere uma aliança improvável com a McLaren, principal rival da Ferrari na era Schumacher.

“Não só isso”, disse o francês sobre a briga pelo título de construtores este ano. “Ainda faltam dezesseis GPs no calendário e a Ferrari me parece estar em ascensão. E também há um aliado importante que pode ajudar a derrotar a Red Bull, a McLaren.”

A equipe de Woking está atualmente mais próxima da Red Bull em performance pura, mas a Ferrari está à frente da McLaren no campeonato de construtores por 68 pontos, com a Red Bull Racing ainda na liderança.

Com duas vitórias nas primeiras oito etapas, Alesi vê a Ferrari bem posicionada para brigar com a Red Bull, que segundo ele pode estar entrando em um período de ‘vacas magras’.

“A Ferrari já venceu em Melbourne com Carlos (Sainz) e em Mônaco com Charles (Leclerc), e agora vai encontrar motivação para continuar bem. Tenho a sensação de que a Red Bull sem Adrian Newey é como a orquestra sem maestro. Não preciso acrescentar mais nada…”, encerrou o ex-piloto.



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