O episódio mais marcante durante todo fim de semana na Áustria foram os limites de pista, principalmente nas curvas 9 e 10. Só na corrida mais de 1.200 casos de possíveis violações foram analisados pela FIA.
Durante a etapa, parte dos pilotos foram penalizados e depois da prova novas punições foram aplicadas, totalizando 10 competidores punidos. As penalidades pós-corrida vieram em virtude de um protesto da Aston Martin.
“Não protestamos contra nenhum rival ou qualquer outro time”, explicou Fernando Alonso. “Apenas protestamos contra a direção de prova por não aplicar as penalidades. A direção de prova disse que foram 100 voltas excluídas, mas não aplicou penalidades nas 100 voltas excluídas. Era muito simples.”
“Foi apenas uma atitude de bom senso, mais do que qualquer outra coisa, mais do que qualquer protesto ou algo do gênero”, acrescentou. Com a mudança no resultado final, tanto Alonso quanto Lance Stroll ganharam posições no grid, já que não ultrapassaram os limites de pista.
Assim, o bicampeão da Aston Martin acredita que nenhuma mudança precisa ser feita no traçado do Red Bull Ring.
“Acho que Lance e eu, juntamente com os outros oito pilotos, não ultrapassamos os limites previstos no regulamento. Você fica dentro da pista, não recebe nenhuma penalidade. Foram 10 pilotos sem penalidades, então era possível [ficar nos limites]”, argumentou.
“Não é um drama na Áustria, não é um circuito que eles tenham que desmontar e fazer um novo. Era muito possível. Em Mônaco, não chegamos tão perto dos muros porque batemos e não terminamos a corrida. Em Singapura, fazemos a mesma coisa”, continuou.
“Na Áustria, aparentemente, 10 pessoas tentaram explorar os limites mais do que outras 10. Eles perderam alguns segundos no final, mas faz parte do jogo”, finalizou Alonso.