O piloto da Aston Martin, Fernando Alonso, acredita que o tamanho dos carros da Fórmula 1 atual, é um problema maior do que seu peso.
Nos últimos anos, os carros da F1 se tornaram maiores e mais pesados, gerando reclamações de vários pilotos.
George Russell, da Mercedes, afirmou no início da atual temporada, que o peso cada vez maior pode se tornar uma preocupação de segurança em breve. “O peso é extraordinário”, disse ele. “No momento, o desempenho em baixa velocidade não é bom.”
“Continuamos tornando esses carros cada vez mais seguros, mas, obviamente, quanto mais pesados você os torna, quando sofrem um impacto, é como bater em um ônibus em comparação com um carro pequeno”, acrescentou.
Atualmente, os carros da F1 têm um peso mínimo de 798 kg, há 10 anos, em 2013, o último ano antes da introdução das unidades de potência turbo-híbridas, o peso mínimo do carro era de 642 kg.
Os atuais carros da categoria têm no até 5,63 metros de comprimento, e cresceram substancialmente nos últimos 30 anos.
Para 2026, a F1 está planejando carros mais curtos e leves, quando o novo ciclo de regulamentos técnicos de motor entrará em vigor.
Mas em meio a reclamações sobre o peso dos carros, Alonso disse que alterar o tamanho teria um impacto maior.
“Não acho que reduzir o peso mudaria muito o show”, disse Alonso. “Acho que é mais o tamanho dos carros do que o peso, que torna as coisas um pouco mais difíceis.”
“A ultrapassagem, briga nas primeiras curvas da corrida, agora é difícil posicionar o carro, só pelo tamanho dele, não pelo peso, então, acho que vai ser difícil reduzir significativamente o peso, é claro, já que os motores híbridos sempre serão mais pesados que os motores normais e a segurança nesses carros também é muito maior.”
“Então eu sei que há algum interesse em ir nessa direção. Vamos ver o que eles podem fazer. Será sempre bem-vindo e é sempre mais divertido pilotar carros leves, mas no final das contas, acho que é mais o tamanho deles que torna as corridas um pouco mais difíceis”, encerrou o espanhol.