George Russell foi um dos nomes mais comentados do dia no mundo da Fórmula 1, tendo feito uma ultrapassagem que o colocou em primeiro lugar na corrida. Ele manteve sua liderança por duas voltas, até ser atacado por Max Verstappen.
O piloto britânico lamentou “alguns detalhes” da sua corrida, como a estratégia, por exemplo. Russell trocou seus pneus macios pelos médios após 15 voltas e seu pit-stop foi um tanto demorado, o que lhe custou mais tempo que o desejado.
As últimas 30 voltas da corrida foram com pneus duros para o piloto da Mercedes, enquanto a maioria de seus rivais estavam de macios. No final, ele terminou de onde começou, P4, o que ainda foi um bom resultado para o final de semana.
“Alguns pequenos detalhes foram contra nós. A parada lenta nos colocou em desvantagem no meio da corrida e sob um pouco de pressão, e então perdi muito tempo na luta com Lando [Norris], e correr com os pneus duros foi péssimo. Mas protegemos o P3 e P4 como equipe, e era isso que estávamos meio que almejando”.
Russell contou também que havia sonhado com sua manobra na curva 1. “Eu estava meio que sonhando com isso na noite passada e planejando meu ataque”, disse ele.
“Vi a previsão do tempo e que o vento havia mudado para contra na Curva 1, o que eu sabia que significava que eu poderia frear muito tarde e fundo na curva. Quando eu corria de kart, sempre me lembrava de assistir ao Fernando [Alonso] em 2012, começando em P4 e chegando à liderança, então sempre soube que era possível”.
“Fiz quatro voltas até o grid e pratiquei frear o mais tarde possível em todas as voltas, então sabia onde estava o limite, sabia a força do vento e sabia o que era possível com o carro, concluiu o piloto da Mercedes.”