Fernando Alonso descreveu o desempenho da Aston Martin no GP de São Paulo de Fórmula 1 como uma experiência ‘dolorosa’, devido a problemas de equilíbrio nos freios, que ele comparou a correr com o ‘freio de mão puxado’. O piloto espanhol enfrentou um domingo difícil em Interlagos, marcado por ondulações desconfortáveis na pista e falhas no sistema de frenagem que afetaram tanto ele quanto seu companheiro de equipe, Lance Stroll.
Depois de acidentes na sessão de classificação, a Aston Martin precisou reconstruir os carros, o que incluiu mudanças nos componentes do assoalho. Essas modificações resultaram em um pacote menos eficiente para a corrida, limitando o desempenho do AMR24. “Depois da sessão de classificação, tivemos que voltar a um pacote de menor performance, então nosso ritmo de corrida ficou abaixo do esperado”, afirmou Alonso. “Além disso, tivemos um problema nos freios. Lance enfrentou isso na volta de formação, e eu senti nas relargadas, quando o equilíbrio do freio foi totalmente para a traseira. Foi como estar com o freio de mão puxado. Foi um pesadelo.”
Além das dificuldades com os freios, a Aston Martin tem alternado entre diferentes especificações de assoalho, em busca de um design que se adapte tanto a circuitos de baixa quanto de alta velocidade. A equipe introduziu um assoalho experimental no GP dos EUA, mas os resultados não corresponderam às expectativas, levando a mais experimentos nas etapas seguintes. O diretor de performance da equipe, Tom McCullough, destacou que as variações de assoalho, refletem o esforço da Aston Martin para desenvolver um conceito de ‘melhor dos dois mundos’ que atenda a diferentes condições de pista.
Mesmo com essas dificuldades, Alonso vê aspectos positivos nos experimentos da equipe, especialmente para 2025. “Cada final de semana traz lições e aspectos positivos. Neste em São paulo, ficou claro o que funciona e o que não funciona, e espero que todas essas informações ajudem a equipe para o próximo ano”, completou o piloto espanhol.