O chefe da equipe Aston Martin, Mike Krack, afirmou que Fernando Alonso não esteve envolvido nas negociações com a Honda para fornecimento de motores a partir de 2026.
Antes de sua saída oficial da Fórmula 1 no final da temporada de 2021, a Honda desfrutou de um bom sucesso com a Red Bull, e continua a oferecer suporte técnico à nova divisão Red Bull Powertrains.
No entanto, essa parceria será encerrada no final de 2025, antes do novo ciclo de regulamentos de motores que entrará em vigor no ano seguinte.
“Os objetivos não mudaram, queremos melhorar ano a ano, demos um passo à frente em 2023, então já é o primeiro desafio melhorar para o ano que vem”, disse Krack antes da chegada da Honda. “E tenho certeza que vamos evoluir, mas isso não significa que vamos melhorar a posição na pista, pois isso é uma competição muito relativa.”
Alonso tem história com a marca Honda, passando por um período difícil com ela de 2015 a 2017, quando corria pela McLaren.
Ele criticou publicamente suas unidades de potência durante esse período, com a famosa frase ‘motor de GP2’, mas ambas as partes afirmaram que não têm problemas em trabalhar juntas novamente.
Krack disse que Alonso, assim como seu companheiro de equipe Lance Stroll, não estiveram envolvidos nas negociações para trazer a Honda na parceria com a Aston Martin.
“Fernando não esteve envolvido nas negociações, mas sempre foi mantido informado”, disse Krack. “Queríamos ter seus pensamentos, suas opiniões, como fazemos com todos os tópicos, porque ele é um membro importante da equipe, assim como Lance.”
“Então, acho que temos um relacionamento muito bom com nossos pilotos, você vê, ouve rádio, então os dois estão sempre envolvidos. Temos a sorte de ter uma equipe muito forte, então não dizemos que os pilotos estão lá, os engenheiros estão lá, é um grande grupo onde as opiniões de todos contam”, finalizou Krack.