A Alpine enfrenta um dilema em relação ao futuro de sua unidade de potência na Fórmula 1. Continuar com o motor próprio (Renault) ou partir para se tornar uma equipe cliente? O time francês confirmou que já teve conversas iniciais com a Mercedes para o uso dos motores alemães a partir de 2026.
Toto Wolff, chefe da Mercedes, se mostrou aberto à negociação. No entanto, a adaptação do motor Mercedes no carro da Alpine para 2026 levanta dúvidas.
Para a Mercedes, a chegada de mais clientes como a Alpine (além de Williams e McLaren) representa ganhos financeiros e um potencial de desenvolvimento mais rápido devido ao aumento de dados disponíveis. Zak Brown, CEO da McLaren, também não vê problemas no fortalecimento para a Alpine pela Mercedes.
James Vowles, chefe da Williams, vê com bons olhos o fornecimento de motores Mercedes para a Alpine, mas alerta para um grande desafio. “Trabalhamos há meses com a Mercedes para o conceito do motor de 2026. Optando pela Mercedes, a Alpine estará de seis a doze meses atrás das outras equipes”, afirmou Vowles.
“Não é algo impossível de alcançar, mas haverá compromissos. O desenvolvimento do motor para 2026 é imenso, e a menor decisão de layout pode ter grande impacto”, finalizou o chefe da Williams.