A transferência de Franco Colapinto para a Alpine na temporada 2025 da Fórmula 1 trouxe à tona uma proposta inusitada envolvendo a divisão de receitas de patrocínio entre a equipe francesa e a Williams. O argentino, que deixou a equipe de Grove após nove corridas impressionantes em 2024, carrega consigo um grande apelo comercial, especialmente entre patrocinadores sul-americanos.
James Vowles, chefe da Williams, revelou anteriormente que várias empresas da América do Sul haviam manifestado interesse em patrocinar a equipe devido à presença de Colapinto. Reconhecendo o valor financeiro do piloto, a Williams teria discutido com a Alpine um acordo para compartilhar os lucros provenientes desses patrocinadores como forma de compensação pela liberação do argentino.
De acordo com o jornalista Edd Straw, a ideia surgiu durante as primeiras negociações entre as equipes no final de 2024. “Uma das possíveis propostas era que Colapinto fosse para a Alpine e houvesse uma divisão do dinheiro de patrocínio entre as equipes”, afirmou Straw. “Isso significaria que a Alpine pagaria a Williams por seus serviços com uma parte das receitas de patrocínio.”
Embora o acordo final entre Alpine e Williams não tenha sido divulgado em detalhes, é evidente que o apelo comercial de Colapinto foi um fator crucial na transação. Para a Williams, que não tinha um assento disponível para o piloto até 2027, a negociação representa uma maneira de capitalizar sobre seu investimento inicial no argentino.
Enquanto isso, Colapinto segue focado em sua nova função na Alpine, onde atuará como piloto reserva em 2025. Com o contrato de Jack Doohan supostamente limitado a seis corridas, o argentino pode ter uma oportunidade real de voltar ao grid ainda nesta temporada, dependendo do desempenho do australiano e das decisões da equipe.