Alpine responde aos protestos planejados pelos funcionários da fábrica de Viry-Chatillon. As manifestações são uma resposta ao possível encerramento da produção de motores para a F1. A marca considera se tornar uma cliente para poupar gastos e, ao mesmo tempo, melhorar o desempenho.
No GP da Bélgica, Bruno Famin, chefe de equipe da Alpine que deixará o cargo no próximo ano, afirmou que os funcionários da fábrica seriam realocados para outros projetos caso a equipe se tornasse cliente. No entanto, uma declaração feita na Holanda indicou que os outros setores da empresa estão “saturados” e que a proposta era vista como uma “traição”.
Os funcionários planejaram então alguns movimentos para expressar sua insatisfação. Alguns entrarão em greve na fábrica, enquanto cerca de 100 outros irão atender o GP da Itália com faixas nas arquibancadas para protestar.
Sobre a movimentação, a Alpine respondeu:
“Estamos cientes de algumas atividades planejadas para este fim de semana pelos funcionários de Viry. Entendemos pela comunicação deles que serão protestos pacíficos e que não impactarão as operações da equipe”.
“O projeto de transformação ainda está sendo avaliado e nenhuma decisão foi tomada ainda pela administração da Alpine”.
“O diálogo, que foi aberto desde que o projeto foi apresentado aos representantes dos funcionários de Viry em julho, é importante para a administração da Alpine e será continuado nas próximas semanas.”
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ todas as atividades do GP da Itália com o jornalista Rodrigo França.