Os testes de pré-temporada da Fórmula 1 no Bahrein, indicaram que a Ferrari voltou a ter problemas com a degradação dos pneus, mas as altas cargas de combustível usadas podem ter aumentado isso.
Um dos problemas que a Ferrari enfrentou na temporada 2022, foi a vida útil dos pneus, e este, sem dúvida, terá sido um grande foco da Ferrari com o SF-23, na tentativa de diminuir a alta degradação de pneus sofrida no ano passado.
No entanto, o teste de pré-temporada da semana passada no Bahrein não mostrou uma imagem positiva a esse respeito, com base em observações na pista.
Enquanto a Ferrari foi a terceira equipe a completar mais voltas nos três dias dos testes, fazendo 417 voltas no total, os pneus estavam se desgastando de forma acentuada, quando foram submetidos ao estresse de uma simulação de corrida.
Mas o La Gazzetta dello Sport, informou agora, que esse desgaste excessivo dos pneus sofridos pela Ferrari, principalmente com o C3, que será o pneu macio para o GP do Bahrein no próximo final de semana, foi influenciado pelo fato da Scuderia ter utilizado sempre muito combustível no SF-23.
“Parece que todas as idas para a pista da Ferrari, mesmo as curtas, foram feitas com alta carga de combustível, com reabastecimentos de 35/40 kg”, informou o referido jornal. Eles acrescentaram que a carga de combustível no SF-23, não teria ficado abaixo de 20 kg em nenhum momento até o final dos testes.
Segundo essa informação, se suspeita que as simulações de corrida da Ferrari foram feitas com a carga de combustível necessária para completar a distância real de corrida, isso explicaria muito por que os pneus estavam se degradando em um ritmo mais rápido.
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