O chefe da Mercedes, Toto Wolff, não poupou críticas às performances de sua própria equipe e da Ferrari na temporada 2023 da Fórmula 1. Para Wolff, ambas as equipes falharam em seu principal objetivo, que era desafiar a hegemonia da Red Bull.
Com a Red Bull vencendo 21 das 22 corridas no ano (menos o GP de Singapura, vencido por Carlos Sainz da Ferrari), a briga entre Mercedes e Ferrari ficou relegada a um segundo plano. A Ferrari ainda conseguiu uma vitória com Sainz, enquanto a Mercedes sofreu o inédito jejum de vitórias desde 2011. No entanto, a conquista do segundo lugar no Mundial de Construtores, por apenas três pontos, não amenizou a frustração de Wolff.
“Ambas perdedoras”, respondeu o dirigente da Mercedes de forma contundente, ao ser questionado sobre a preferência entre terminar em segundo sem vitórias ou em terceiro com pelo menos uma conquista.
Wolff reconhece as vantagens de cada posição: “É melhor ser segundo pelo dinheiro e os bônus, e é melhor ser terceiro pelo tempo extra no túnel de vento. Mas a Ferrari tem 7% a mais de tempo do que nós, e teríamos 14% a mais que a Red Bull se terminássemos em terceiro. Porém, nem sempre se consegue o que se quer. No fim das contas, todos almejam os bônus e o tempo extra no túnel de vento”, concluiu o chefe da Mercedes.
As declarações de Wolff indicam a insatisfação com o desempenho das duas equipes que tradicionalmente brigam pelo topo do grid da Fórmula 1. Em 2023, ambos os times falharam em decifrar o enigma da nova era dos carros de efeito solo, permitindo à Red Bull um grande domínio.
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