A situação interna na Mercedes tem dado o que falar entre os analistas de F1. Peter Windsor, jornalista, fez seu balanço sobre o acidente na largada do GP do Catar e pontuou que apesar de Lewis Hamilton provavelmente ter feito o mesmo na época de Valtteri Bottas, George Russell não pode se deixar abalar.
A dupla do time alemão largou da segunda e terceira colocações em Lusail – George na primeira fila e o heptacampeão da segunda. Assim que as luzes se apagaram, o sete vezes campeão tentou ultrapassar seu companheiro, mas o acertou em cheio e com o carro danificado, abandonou. Russell conseguiu seguir na disputa.
Então, em seu canal no Youtube, Windsor avaliou que “isso não foi culpa de George, o que suponho que na minha maneira de dizer, é culpa de Lewis. Acho que foi a culpa de Lewis”.
“Como vimos na corrida Sprint, havia uma grande vantagem estar com o pneu macio. Lewis sabia que provavelmente só teria uma vantagem de aderência por cerca de quatro ou cinco voltas, por isso que na volta de instalação dizia ‘vou ser comido vivo por esses caras'”, seguiu.
O analista ainda indicou a situação difícil que Toto Wolff, chefe da Mercedes, está envolvido com a dupla. “A direção não tem absolutamente controle sobre eles agora e não há nada que podem fazer, pois não há maneira em que possa dizer para George que Lewis vai tentar ultrapassar por fora e é para deixá-lo passar”, pontuou.
“Isso nunca vai acontecer. Não é uma conversa que Russell vai começar a ouvir. E é claro que a Mercedes nunca considerou, acho, quando contrataram George ao invés de manter Valtteri Bottas”, completou.