Lewis Hamilton conquistou seu 192° pódio ao terminar em segundo a corrida na Austrália. O heptacampeão reconhecia o ritmo forte de Fernando Alonso nos estágios finais, o engenheiro de Hamilton, Peter Bonnington, aconselhou o piloto a não cair no jogo de Alonso e assim acabar forçando demais os pneus.
Com 10 voltas para o fim, Hamilton estava destinado a não ceder a segunda colocação: “Não vou perder para ele de jeito nenhum!”, informou no rádio. De fato, após uma prova caótica com três bandeiras vermelhas, Hamilton cruzou a linha de chegada à frente de Alonso.
O resultado foi o melhor da temporada, contudo, o heptacampeão ainda não se sente confortável com o carro.
“Ainda me sinto desconfortável no carro. Não me sinto conectado. Estou pilotando o melhor que posso com essa desconexão e estou trabalhando o máximo que posso para tentar criar essa conexão, mas acho que é um projeto longo”, explicou.
“Mas ainda considerando que estamos com um desempenho ruim, claramente perdendo o ritmo nas retas em comparação com as Red Bulls, estar aqui lutando com a Aston é incrível neste ponto da temporada, e nós só temos que continuar lutando.”
“Um grande muito obrigado a todas as pessoas da fábrica que continuam se esforçando. Podemos fechar essa lacuna, vai ser difícil, mas não impossível”, acrescentou.
Na prova em Melbourne, George Russell chegou a assumir a liderança logo na largada ao tomar a posição de Max Verstappen na curva 1, porém o britânico perdeu o posto na volta 7 ao ir para os boxes com o safety car na pista; em seguida a primeira bandeira vermelha do dia foi acionada.
Após o reinício da prova, Russell precisou abandonar a corrida com o motor do W14 em chamas. “Acho que foi muito azar para George hoje”, comentou Hamilton. “Algo que temos que investigar. Nossa confiabilidade geralmente tem sido muito boa, o que aconteceu é realmente lamentável.”
“Mas, tirando isso, conseguir esses pontos hoje é realmente incrível. Eu definitivamente não esperava ficar em segundo, então estou muito grato por isso”, finalizou Lewis.