Em 2017, o grupo de investimentos de capital britânico CVC vendeu suas ações dos direitos comerciais da Fórmula 1 [cerca de 18,7%] para a empresa norte-americana Liberty Media, que passou a ser a sócia majoritária da categoria.
É estimado que o valor da venda tenha sido de U$ 8 bilhões [R$ 41,60 bilhões], sendo que U$ 4 bilhões [R$ 41,60 bilhões] eram em dívidas. Com a crescente da Fórmula 1 ao redor do globo, seu valor de mercado está avaliado em U$ 15,2 bilhões [R$ 79,03 bilhões].
Agora, de acordo com o site Bloomberg, especializado em economia, o fundo de investimento público da Arábia Saudita (PIF, sigla em inglês) fez uma proposta à Liberty Media no valor de U$ 20 bilhões [R$ 103,99 bilhões] para comprar a categoria.
A empresa americana informou que a oferta chegou ao seu conhecimento em 2022, mas logo foi rejeitada, uma vez que a Liberty Media não tem interesse algum em vender a Fórmula 1.
A tentativa dos sauditas parte do desejo em cada vez mais assumir um lugar no cenário esportivo. Vale lembrar que em outubro de 2021, o PIF comprou o Newcastle United, um dos maiores clubes do futebol inglês.
Também, o fundo de investimento saudita atraiu Cristiano Ronaldo para se tornar jogador do Al-Nassr, além de aproveitar a presença ilustre do jogador para prosseguir com uma candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2030.
Embora a oferta de compra tenha sido rejeitada pela Liberty Media, o PIF continua firmando acordos com a categoria, recebendo uma das etapas do calendário e o patrocínio da Saudi Aramco, maior produtora de petróleo do mundo, desde 2020.