O retorno de um possível GP da Argentina à Fórmula 1 está ganhando força, impulsionado pela popularidade crescente de Franco Colapinto, piloto da Williams e promessa do país no automobilismo. A última corrida da F1 no país ocorreu em 1998, no Autódromo Oscar y Juan Gálvez, em Buenos Aires. Agora, uma delegação liderada pelo ministro do Turismo, Daniel Scioli, reuniu-se com Stefano Domenicali, CEO da F1, para discutir a possibilidade de reintegrar a Argentina ao calendário da categoria.
“Estamos começando a trabalhar na possibilidade de trazer a Fórmula 1 de volta à Argentina. Stefano conhece muito bem o nosso país e guarda as melhores memórias. A reunião foi cordial, mas estamos falando de um evento extremamente sofisticado em termos de logística. Há muito trabalho pela frente para alcançarmos esse objetivo”, afirmou Scioli.
Apesar do entusiasmo, diversos desafios precisam ser superados. Scioli explicou que o projeto dependerá de recursos privados e de melhorias significativas na infraestrutura do circuito. Além disso, o retorno da F1 ao país pode estar atrelado ao futuro de Colapinto na categoria. O piloto argentino, que já conta com o apoio de empresas como Mercado Livre, ainda busca uma vaga de piloto titular no grid de 2025, mas isso pode acontecer somente em 2026.
Outro complicador é a concorrência com outros mercados interessados em ingressar no calendário da Fórmula 1, como Tailândia, Coreia do Sul, África do Sul e Ruanda. Com o limite atual de 24 corridas anuais, definido no ‘Pacto de Concórdia’, Domenicali já indicou que algumas etapas europeias podem ser realizadas em esquema de rodízio para dar espaço a novos circuitos.
A recente participação de Colapinto na Fórmula 1 reacendeu a paixão dos argentinos pela categoria. Durante as etapas realizadas na América, milhares de fãs argentinos marcaram presença, demonstrando o impacto do piloto no cenário esportivo do país. Scioli destacou o orgulho que Colapinto gera: “Ele é carismático, talentoso e um grande representante da Argentina. A Fórmula 1 está crescendo e gerando mais expectativas, sendo um evento que vai além do esporte, com impacto político e social”, completou o político argentino.
Seja no curto ou longo prazo, a volta da Fórmula 1 à Argentina depende de esforços conjuntos entre governo, patrocinadores e a trajetória ascendente de Colapinto, que continua a atrair os olhares do mundo para o país.
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