Felipe Drugovich fez uma temporada impecável na F2 deste ano, não é atoa que o brasileiro foi campeão com uma etapa de antecedência, na Itália em Setembro.
Drugovich fechou contrato com a Aston Martin logo após o triunfo, como piloto reserva e também o primeiro integrante do programa de desenvolvimento da equipe.
“Ficamos bastante impressionados com a maturidade que ele mostrou. Ele manteve a calma na maioria das corridas e foi um dos poucos pilotos não ligados a uma academia”, declarou Mike Krack, chefe de equipe, em conversa com o Formule1.nl.
O anseio do Brasil para ver novamente um piloto disputar a principal categoria do automobilismo mundial é gigante, mas, de acordo com Krack, tanto os brasileiros quanto Drugovich terão que ser pacientes.
Lance Stroll não tem seu assento ameaçado e Fernando Alonso é recém chegado no time. Além disso, apesar da idade, o bicampeão não cogita a aposentadoria tão cedo.
Krack usa como exemplo Nyck de Vries, que após várias temporadas “nos bastidores” assinou contrato com a AlphaTauri na posição de piloto titular para 2023.
“É uma questão de paciência. O que você costuma ver é que os pilotos que não ganham o título de Fórmula 3 ou Fórmula 2 em seu primeiro ano desaparecem em segundo plano em algum lugar. Esse não foi um julgamento justo, especialmente no caso de Nyck”, disse o chefe da Aston Martin
“Felipe e sua equipe são muito profissionais. Eles entendem bem essa questão e têm a paciência necessária para colocar Felipe na Fórmula 1”, conclui Krack.
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