A Aston Martin anunciou a saída de Dan Fallows do cargo de Diretor Técnico na última semana, encerrando um vínculo de dois anos e meio. Fallows teve um início promissor, contribuindo para a recuperação da equipe em 2022 e liderando o desenvolvimento do AMR23, que conquistou seis pódios nas primeiras oito corridas de 2023. No entanto, a queda de rendimento desde então foi o que motivou a sua demissão.
“O desempenho da equipe este ano não esteve no nível que todos nós queríamos”, disse Tom McCullough, diretor de performance da Aston Martin. “Não conseguimos entregar o que esperávamos, e [a demissão de Fallows] foi uma decisão tomada pela equipe. Mas, no fim das contas, durante 2024, não conseguimos entregar na pista no nível que esperávamos e queríamos”.
“O desenvolvimento desses carros tem sido difícil e, sim, no final das contas, é uma indústria baseada em desempenho, e, sabe, a equipe tomou a decisão de fazer algumas mudanças.”
Para suprir a ausência de Fallows, a equipe contará com a liderança de Bob Bell, diretor-executivo/técnico, além de outros nomes de peso no departamento técnico, como Eric Blandin, Luca Furbatto e o próprio McCullough.
“No geral, o Bob tem supervisionado as funções técnicas,” explicou McCullough. “Eu me reporto ao Bob, assim como Dan fazia, e, sabe, assim como o Luca também faz”.
“Temos muita força e profundidade dentro da equipe, então esses papéis foram compartilhados. O Eric está lidando com a parte aerodinâmica, assumindo bastante das funções nesse estágio, mas, sim, no final das contas, o Bob é quem é responsável.”
McCullough deixou claro que a decisão de demitir Fallows não está relacionada às chegadas futuras de Adrian Newey e Enrico Cardile, mas sim ao desejo de corrigir problemas atuais.
“Em última instância, essa decisão foi tomada pela equipe antes disso,” disse ele.