Parceria pode incluir patrocínio da Qatar Airways e reforço no desenvolvimento do time
A entrada da Audi na Fórmula 1 pode ganhar um reforço financeiro de peso: o fundo soberano do Catar estaria negociando a compra de uma parte significativa da equipe Sauber, recém-adquirida pelos alemães. A transação poderia garantir não apenas uma injeção bilionária nos cofres da Audi, mas também abrir caminho para que o Catar se torne o principal acionista no futuro.
Segundo o jornal austríaco Österreich, a Audi adquiriu 100% das ações da equipe Sauber por 600 milhões de euros. No entanto, o interesse do fundo soberano qatari, que já detém parte do Grupo Volkswagen, pode elevar o valor da equipe para cifras impressionantes. Estima-se que a venda de uma participação minoritária possa render até 1 bilhão de euros à Audi, especialmente com o envolvimento da Qatar Airways como potencial patrocinadora.
O ex-chefão da F1, Bernie Ecclestone, comentou sobre o interesse qatari em entrevista ao jornal suíço Blick. “Agora que a Audi está chegando (à Sauber), talvez os alemães não fiquem tão incomodados que algumas pessoas do Catar estejam mostrando interesse no projeto e queiram se envolver”, disse Ecclestone.
Anúncio pode acontecer no GP do Catar
De acordo com o jornal alemão Bild, o investimento qatari será de até 1 bilhão de euros e pode ser anunciado oficialmente durante o Grande Prêmio do Catar, marcado para este mês. Inicialmente, o acordo deve se limitar a uma participação minoritária, sem alterar o nome da equipe ou a liderança atual.
Porém, o jornal italiano La Gazzetta dello Sport sugere que o fundo soberano pode, no futuro, buscar o controle majoritário da Sauber e até da fábrica de motores da Audi em Neuberg, na Alemanha. “O investimento inicialmente deve ser minoritário, sem mudanças no nome ou nas figuras-chave da equipe. Mas não está descartado que, no futuro, o fundo queira a maioria da equipe, assim como a fábrica de motores em Neuberg.”
Impacto na Fórmula 1 e no Grupo VW
O interesse do Catar surge em meio à crise financeira enfrentada pelo Grupo Volkswagen, controlador da Audi, o que pode explicar a abertura para um acordo dessa magnitude. Caso o fundo árabe ultrapasse 50% das ações, mudanças no nome da equipe poderiam ocorrer, reforçando ainda mais a presença do Oriente Médio na Fórmula 1.
Até o momento, a Audi não se pronunciou oficialmente sobre as negociações. Contudo, a entrada de um investidor bilionário como o Catar pode trazer benefícios não apenas financeiros, mas também estratégicos para consolidar a Audi como uma força competitiva no grid da F1.
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