O chefe da Sauber Motorsport, Mattia Binotto, afirmou nesta segunda-feira (30), que a Audi terá uma ‘lacuna para recuperar’ quando estrear como fabricante de unidades de potência na Fórmula 1 em 2026.
A marca alemã assumirá a atual equipe Sauber (Stake F1 Team), que atualmente ocupa a última posição no campeonato com nenhum ponto marcado, e terá como objetivo capitalizar com os novos regulamentos técnicos da categoria, que entram em vigor também em 2026, para reviver as perspectivas da equipe com sede em Hinwil.
No entanto, a Audi enfrentará uma tarefa difícil para começar com o pé direito, pois também se comprometeu a desenvolver seu próprio motor, em vez de ser uma equipe cliente.
Binotto, que foi nomeado em agosto para supervisionar a entrada da Audi na F1, revelou que os planos da marca estão progredindo conforme o esperado. “Tenho visitado Neuberg nos últimos dias e semanas”, disse Binotto. “O motor está progredindo bem, funcionando no dinamômetro, já foram realizadas algumas distâncias longas com ele em funcionamento.”
Embora as regulamentações para motores sejam revisadas em 2026, Binotto admitiu que a Audi estará em desvantagem em comparação com os fornecedores estabelecidos. “Acho que aqui também é um processo de aprendizado. Estamos competindo com outras organizações onde os fabricantes estão estabelecidos”, afirmou ele. “Certamente, toda a experiência é bastante importante e válida. Então, embora eu ache que a organização na Audi seja ótima, as instalações são ótimas, os programas estão avançando, ainda há uma curva de aprendizado que precisa ser feita. Portanto, estou esperando inicialmente ter uma lacuna para recuperar. Quão grande será, acho que nunca se pode saber”, acrescentou.
O ex-chefe da Ferrari continuou: “Só quando estivermos na pista é que poderemos entender. Mas temos mais de um ano a partir de agora até lá”, disse ele. “Há um programa intenso nos dinamômetros em desenvolvimento e será nossa tarefa garantir que possamos reforçá-lo, acelerando o máximo que pudermos, mas tentando ser o mais competitivos possível no início de 2026”, finalizou Binotto.
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