Matt Whyman, o autor do novo livro sobre os bastidores da Mercedes, compartilhou os detalhes que diferenciam as abordagens de Lewis Hamilton e George Russell durante as reuniões com a equipe. Segundo ele, Russell é “muito específico” e detalhado, enquanto Hamilton é “muito mais emocional” ao falar de suas experiências dentro do carro.
Whyman, que teve acesso aos bastidores da equipe para escrever seu novo livro “Inside Mercedes F1: Life in the Fast Lane”, explicou como os engenheiros tentam entender as emoções e sensações dos pilotos para melhorar o carro. Ele também comentou que a equipe não busca saber exatamente o que está de errado com o carro, mas sim como o piloto se sente ao pilotar.
“George é muito específico, muito preciso na forma como descreve as coisas, enquanto Lewis é muito mais emocional sobre o que está acontecendo com o carro. É como ele se sente – se está feliz ou não. Ambos fornecem uma grande quantidade de informações, mas de formas muito diferentes,” contou Whyman.
Whyman também mencionou uma conversa com James Allison, diretor técnico da Mercedes, que falou sobre a dificuldade de traduzir essas sensações para ajustes mecânicos e aerodinâmicos: “É como se estivessem falando dois idiomas diferentes, e a tarefa é traduzir isso da melhor maneira possível. É fascinante”, concluiu Whyman.