O calendário da Fórmula 1 contou com um desfalque logo no início da temporada, o GP da China – marcado para acontecer neste fim de semana – foi cancelado pelo quarto ano seguido, o que abriu uma lacuna de quatros semanas entre a corrida na Austrália e no Azerbaijão.
Bem, em 2020 o mundo se fechou por conta da Covid-19, as corridas da F1 começaram somente em julho daquele ano, com 17 etapas ao todo. Muitas provas tiveram de ser canceladas, a exemplo de China, Japão, Estados Unidos, México e Brasil.
Conforme os números de mortes foram reduzindo e a vacinação foi disponibilizada nos países, a categoria voltou a circular pelo globo. No entanto, a China permaneceu com uma política de “zero-Covid”, o que significa que se a Fórmula 1 fosse realizar a etapa no país teria que passar por um isolamento, o que não é viável, dado a dinâmica do esporte.
No final do ano passado, quando a etapa foi cancelada oficialmente, o seguinte comunicado foi emitido: “A Fórmula 1 pode confirmar, após diálogo com o promotor e as autoridades relevantes, que o Grande Prêmio da China de 2023 não acontecerá devido às dificuldades contínuas apresentadas pela situação da COVID-19.”
Agora, segundo Mark Dreyer, fundador do site China Sports Insider, as autoridades locais não ficaram nada satisfeitas com o cancelamento do evento: “Nos bastidores, o governo de Xangai estava entrando em contato com a Fórmula 1 dizendo: ‘Ei, vamos ficar bem em abril, não se preocupe, a Covid se foi agora, estamos abrindo, por favor, volte’’, relatou Mark.
“Realmente eles queriam mostrar que a China estava aberta novamente e que eles eram mais uma vez uma cidade internacional”, afirmou Dreyer. Apesar do cancelamento deste ano, vale lembrar que o contrato com o país asiático se estende até 2025.