O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, defendeu a entrada da Cadillac na Fórmula 1, mesmo admitindo as dificuldades enfrentadas durante o processo. Ele afirmou ter sido ‘enviado para o inferno e voltado’, devido às críticas recebidas pela aprovação inicial da Andretti-Global, que posteriormente deu espaço para a marca americana.
Ben Sulayem, que liderou todo o processo iniciado em 2023, destacou a importância de ter uma nova equipe no grid da categoria a partir de 2026. Apesar de a FIA ter aprovado a Andretti, a FOM rejeitou a proposta envolvendo a General Motors (GM) no início do ano.
Após a recusa e a apelação da Andretti ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ), que investigou potenciais violações antitruste, as conversas continuaram. O resultado final foi a confirmação da entrada da Cadillac na temporada de 2026, com a GM (proprietária da Cadillac) se tornando fornecedora de unidades de potência a partir de 2028.
O presidente da FIA confirmou ter se reunido com o DOJ para esclarecer o processo de aprovação da Andretti. “Sou um presidente eleito por um motivo, e fui eleito baseado em governança, democracia e transparência. Fizemos o que a FIA devia fazer, e estou orgulhoso da entrada dessa equipe”, disse ele.
Apesar dos desafios, ele destacou a importância da expansão do grid da F1. “Estou feliz, realmente. Vejo isso como uma vitória para o automobilismo, para a Fórmula 1, para a FIA, para a FOM, para as equipes, para os fãs e para o automobilismo em geral”, finalizou Bem Sulayem.