No início de janeiro, Michael Andretti anunciou que sua equipa firmou uma parceria com a Cadillac, visando a entrada na Fórmula 1. No entanto, a notícia só gerou mais alarme no paddock.
Isso se deve ao fato de que a nova equipe não acrescentaria nada a nível técnico na categoria, dado os rumores de que a Cadillac gostaria apenas de colocar o nome no motor, mas não de desenvolvê-lo, quem assumiria esse papel seria a Alpine (Renault).
Ao site GPBlog, um porta-voz da Andretti confirmou que as negociações em relação ao fornecimento de motor estão realmente em andamento com o time francês. Além disso, Mario Andretti afirmou que a Cadillac, pertencente ao grupo General Motors, eventualmente deve colaborar com o desenvolvimento técnico do carro e do motor.
Diante das oposições e contestações sobre a entrada de um novo time na categoria, a equipe norte-americana tem um aliado, o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem. Sobre a exclusão do novo time, o emiradense destacou: “Imagine se nós fizéssemos isso. Isso seria errado.”
“Eu não fui eleito para ganhar dinheiro, fui eleito para apoiar o esporte. Sou um representante eleito do esporte. Precisamos de uma FIA forte e honesta. A honestidade é muito importante”, disse em conversa com a revista Auto, Motor und Sport.
“Temos que abrir a porta para candidatos sérios. Isso pode atrair outras partes interessadas. Em breve, talvez já na próxima semana, outro fabricante poderá assinar os regulamentos de motores de 2026”, argumentou.
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