F1: ‘Bizarro que as pessoas não possam ser elas mesmas em todos os lugares’, diz Hamilton

O heptacampeão Lewis Hamilton, relembrou a última década como piloto da Mercedes na Fórmula 1, em um vídeo no canal da equipe no YouTube.

Nos últimos anos, Hamilton tem defendido cada vez mais os direitos humanos, especialmente em lugares onde eles são violados. Em 2020, ele esteve fortemente envolvido no movimento ‘Black Lives Matter’. Hamilton explicou que este foi um ano importante para ele. “Foi um monte de pessoas finalmente se levantando e dizendo basta ao que estava acontecendo ao redor do mundo. Foi um ano muito difícil. Lembro de ir para a primeira corrida vestindo uma camiseta do ‘Black Lives Matter’, e Seb (Sebastian Vettel) ficar ao meu lado e se ajoelhar comigo. Ficamos de braços dados contra muitas causas diferentes. Fiquei grato por Seb estar comigo.”

No GP do Catar daquele ano, o britânico usou um capacete com um arco-íris para defender a comunidade LGBT+. De acordo com Hamilton, é bizarro que isso ainda seja necessário. “Para mim, é bizarro que ainda vivamos em uma época em que ainda existem tantos países ao redor do mundo, com muitas questões de direitos humanos, principalmente no Oriente Médio. Direitos das mulheres, direitos LGBT. Existem leis que restringem as pessoas de serem elas mesmas. Eu sempre fui uma pessoa que corre riscos, e eu defenderia algo em que acredito, mesmo que isso me mate”, encerrou o heptacampeão.