F1: Blundell diz que não deve haver porta aberta para retorno de Ricciardo

Daniel Ricciardo terá que trabalhar muito para tentar garantir um possível retorno ao grid da Fórmula 1 em 2024, segundo o ex-piloto da categoria, Mark Blundell.

O australiano ficou sem vaga de piloto titular em 2023, tendo sido dispensado pela McLaren após duas temporadas de baixo desempenho.

As opções de Ricciardo para continuar como titular em 2023, se resumiram a boatos ligando-o à Haas ou Williams. Com relação à Williams nada foi confirmado, mas o chefe da Haas, Guenther Steiner, afirmou recentemente, que Riccirdo só não se tornou piloto da equipe este ano, por não terem chegado a um acordo financeiro.

No final de 2022 acabou sendo confirmado outro boato que circulava sobre Ricciardo, de que o australiano seria piloto reserva em sua ex-equipe Red Bull, onde correu de 2014 a 2018, na temporada 2023.

Embora a situação atual de Ricciardo pareça mais com um período sabático voluntário do que com uma retirada forçada da F1, Mark Blundell acredita que pode ser mais difícil para o australiano retornar, do que foi para campeões como Fernando Alonso e Kimi Raikkonen, embora o retorno de Nico Hulkenberg na Haas para 2023, possa dar alguma esperança para Ricciardo.

Falando sobre a situação de Ricciardo ao PlanetF1.com , o vencedor de Le Mans em 1992 e ex-piloto da Brabham, Tyrrell, Ligier e McLaren na F1, afirmou que Ricciardo pode ter mais dificuldade para retornar ao grid do que ele imagina.

“Não tenho certeza se a situação é que ele queria ficar fora, acho que talvez haja uma história maior por trás se, em primeiro lugar, uma vaga estava disponível para ele”, disse Blundell.

“Em segundo lugar, era realmente viável para ele continuar no grid? Pode ser, mas em um time que não seria tão forte quanto ele gostaria. Mas acho que ainda vai ser muito difícil para ele voltar ao grid novamente em uma equipe de ponta. Ele tem que fazer o trabalho, não acho que será uma porta aberta para ele voltar ao grid facilmente, ele terá que provar seu valor e trabalhar nisso”, acrescentou Blundell.