Gabriel Bortoleto recebeu sua segunda bandeira quadriculada na temporada de estreia na Fórmula 1. No GP do Japão deste domingo (6), o piloto cruzou a linha de chegada na 19ª posição, duas atrás da que largou.
Para a prova em Suzuka, o brasileiro da Sauber alinhou na 17ª colocação do grid. Entretanto, a equipe optou por largar com os pneus duros e assim que as luzes se apagaram, o competidor caiu para a última posição.
Nas paradas aos boxes, foi escalando o pelotão, mas assim que fez sua parada para colocar pneus médios, caiu todas as colocações, se mantendo em 19º. No final, chegou a se aproximar de Esteban Ocon, mas não alcançou o francês e ficou à frente apenas de Lance Stroll.
Falando sobre a corrida à Mariana Becker, o piloto apontou que “nós sabíamos que Suzuka é uma pista mais difícil de ultrapassar. Só somos capazes de ultrapassar se tivermos com uma vantagem muito grande. No final, realmente tinha em cima do Ocon, estava bem mais rápido do que ele, só que estava bem difícil de ultrapassar, não cometeu nenhum erro na última curva, não conseguia usar o DRS na reta, nem tentar arriscar algo porque não conseguia colocar lado a lado.”
“Sobre estratégia, era algo que decidimos antes da corrida e assumimos ela. Minha largada não foi boa, não consegui sair muito bem. Acho que tinham dois pilotos de pneus macios atrás de mim, então, era óbvio que não ia ficar na frente deles, o pneu tem mais aderência na largada, mas realmente dava para ter segurado o Ocon, mas fez uma largada um pouco melhor do que a minha, me passou”, seguiu.
“Não tinha como passar, eu tinha um pouco de ritmo, mas era o que deu. A parte boa de hoje foi só terminar a corrida, entender como funcionam os pneus, acho que no final da corrida, dos caras na minha frente, eu era quem tinha mais pneu e se fosse uma pista com um pouco mais de oportunidade de ultrapassagem, eu conseguiria”, encerrou.